sábado, 16 de abril de 2011

Reunião no MP discute medidas para combater homofobia


Garantir dignidade e articular políticas de combate ao preconceito e violência contra os homossexuais, travestis e transgêneros. Esses foram os principais assuntos discutidos durante a primeira reunião temática do Conversando sobre Direitos Humanos, promovida na manhã desta sexta-feira (15/4), no edifício-sede do Ministério Público, pelo Centro de Apoio Opera

cional dos Direitos Humanos (CAODH). Ficou acertado que será criada uma agenda em parceria com representantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) para tentar construir uma cultura de respeito e tolerância à diversidade sexual.

Na ocasião, o coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH), Haroldo Caetano, garantiu ao grupo que os homossexuais e

o movimento LGBT sempre terão voz dentro do MP para lutar por seus direitos. Estiveram presentes ao encontro a superintendente executiva da Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira), Flávia Cruvinel; o presidente da Associação Ipê Rosa, Marco Aurélio de Oliveira; o coordenador da Associação Goiânia de Gays, Lésbicas e Travestis (AGLBT), Léo Mendes; o suplente da presidência da Afro LGBT, Leonardo de Lima Oliveir

a; a presidente da Associação das Travestis, Transsexuais e Liberados de Goiás (Astral), Beth Fernandes; a presidente do Grupo Lésbico de Goiás, Rita de Cássia Araújo; e o presidente do Grupo Oxumaré de Direitos Humanos da Negritude e LGBT, E

duardo de Oliveira Silva.

Preconceito e violência Durante a reunião, os participantes relataram diversos casos de agressão física motivadas por homofobia ocorridos em Goiânia. Segundo o presidente da Associação Ipê Rosa, Marco Aurélio de Oliveira, a ausência de leis que criminalizam o preconceito contribui para o aumento da violência contra os homossexuais. “Faltam políticas públicas que garantam respeito a nossa dignidade”, destacou.

De acordo com o coordenador da Associação Goiânia de Gays, Lésbicas e Travestis (AGLBT), Léo Mendes, vários adolescentes têm sido vítimas das agressões físicas e psicológicas até mesmo dentro das escolas. O promotor Haroldo Caetano sugeriu que o grupo participe no dia 28 de abril da reunião sobre segurança nas escolas, que será realizada em conjunto pelos Centros de Apoio Operacional (CAOs) da Educação e da Infância.


Encerrando o encontro, o promotor afirmou que o Ministério Público reconhece a dignidade de toda a população LGBT e continuará lutando para promover o respeito de toda a sociedade a este grupo. (Rafael Vaz / Estagiário da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO / Fotos: João Sérgio)

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